Manuel Vieira começou por apresentar-se espelhando a sua experiência na área jornalística, através da sua trajectória, e convidou a todos para uma troca de experiência olhando pelos diversos pontos de vistas sobre o papel da media.
Porquê que o jornalismo optou por ser tratado de média? Questionou Vieira - "porque um jornalista medeia entre os poderes constituídos (poder legislativo, poder executivo, e poder judicial) e a população. Ou seja entre os 3 poderes que estão no topo e a população. A sociedade civil que está em baixo, encontra no jornalista o veiculo de transmissão da base para o topo, isto é, os nossos anseios, recados, satisfações são lançados aos três poderes mediante o jornalista", frisou o chefe do departamento de informação da Rádio Ecclésia.
Porquê que o jornalismo optou por ser tratado de média? Questionou Vieira - "porque um jornalista medeia entre os poderes constituídos (poder legislativo, poder executivo, e poder judicial) e a população. Ou seja entre os 3 poderes que estão no topo e a população. A sociedade civil que está em baixo, encontra no jornalista o veiculo de transmissão da base para o topo, isto é, os nossos anseios, recados, satisfações são lançados aos três poderes mediante o jornalista", frisou o chefe do departamento de informação da Rádio Ecclésia.
"Ao mesmo tempo que o poder tiver uma posição a passar à base, utiliza os meios de comunicação social para transmitir essas ideias, são as decisões do conselho de ministros, as posições do Presidente da República, posições do governo que são efectivamente difundidas à população mediante a comunicação social". Acrescenta ainda “imaginem uma sociedade como a nossa sem comunicação social em que a decisões a serem tomadas pelo Executivo, Legislativo a Assembleia Nacional que não chegam aos nossos conhecimentos, porque não há comunicação social?”
"Alguém já um dia pensou em acordar e já não ter televisão para sintonizar, não ter rádio para ouvir e nem jornal para ler, é quase impensável nas sociedades modernas, daí a palavra Média. O papel da média é exactamente este “MEDIAR”! Foi então que prelector entrou profundamente no tema em debate.
Como parte do objecto em discurso, Manuel começou com o conceito de “PROCESSO”, onde defendeu que denota desenvolvimento, caminhada. E o que é isso democratização? Interrogou Vieira. "Angola depois do mono partidarismo em 1991, aderiu a esta nova forma de nós nos vermos representados junto dos poderes, sermos participes da própria governação, mediante as eleições, realçando a importância do sufrágio directo e universal. E pelo tema notamos que o papel da média não é estanque, não parou porque vai se desenvolvendo consoante a sociedade vai avençando."
"Vamos falar do papel da média no processo de democratização" - convida os presentes - "e gostaria de chamar a vossa atenção aos aspectos concretos e como este papel tem sido feito hoje por hoje."
"Na primeira quintas de debates, em que Filomeno vieira Lopes foi o prelector, muitos dos participantes tocaram no papel da média no processo das eleições e queria aproveitar a ocasião para tocar neste aspecto porque é aquele que é mais recente."
"Na sua dissertação Manuel Vieira exemplifica o papel da média baseando-se no mais recente acontecimento histórico de Angola "as eleições legislativas” onde o papel da mesma foi extremamente crucial e a que mais contribuiu para o resultado da assembleia nacional.
Realça que a média enquanto as eleições legislativas teve o papel mais notado e mais importante durante o ano de 2008, concordam?" - Novamente questiona.
"Na sua dissertação Manuel Vieira exemplifica o papel da média baseando-se no mais recente acontecimento histórico de Angola "as eleições legislativas” onde o papel da mesma foi extremamente crucial e a que mais contribuiu para o resultado da assembleia nacional.
Realça que a média enquanto as eleições legislativas teve o papel mais notado e mais importante durante o ano de 2008, concordam?" - Novamente questiona.
É que no decorrer do sufrágio “o papel do jornalista foi extremamente notado para o bem ou para o mal, para o negativo ou positivo, mas foi notado”
Muito bem, principiou o prelector, naquele debate os nossos amigos colocaram muito a questão da independência dos órgãos de comunicação social. Independência, será que os órgãos da comunicação social em Angola são realmente livres? Que papel é que foi prestado pela RNA, órgão publico, lembrou Vieira e temos o jornal de Angola e a Angop (agência de noticias) tem um papel bastante importante, não foram realizados debates com os mandatários das várias listas, não houve oportunidade de alguns políticos que não sejam o MPLA, de maneira livre exprimirem aquilo que pensavam” - o chefe do departamento de informação da rádio ecclésia fundamenta dizendo - “houve uma cobertura extremamente próxima ao MPLA e muitas vezes conotadas ao partido maioritário”
“Para vossa informação, ontém um grupo do sindicato da RNA, reprovou o trabalho da própria rádio nacional durante as últimas eleições". Defende “não me falem de meios porque a imprensa pública tem os meios todos, eles estão garantidos” e questiona ainda que papel é que foi prestado pelos órgão públicos e privados? Os órgãos privados com todas as dificuldades, porque o estado até hoje não cede um luei de apoio à média privada, mas mesmo assim fez o seu trabalho!”
Manuel Vieira, continuou fundamentado o papel prestado pela média durante o o processo eleitoral, focalizando apenas o semanário angolonse e o jornal a capital como imprensa escrita que desenvolveram debates entre os mandatários de listas ou pessoas entendidas, sobre temas relacionados às eleições que considera como forma do eleitorado se informar sobre os programas dos partidos políticos, aí resumidos em pequenos textos, e ter um voto consciente.
Porque, reduzir a avaliação de um partido ao pouco tempo de antena que tinha, apenas 5 minutos para a televisão e dez (10) para a rádio, era extremamente redutor para os servos que elaboravam os programas dos partidos políticos.
Porque, reduzir a avaliação de um partido ao pouco tempo de antena que tinha, apenas 5 minutos para a televisão e dez (10) para a rádio, era extremamente redutor para os servos que elaboravam os programas dos partidos políticos.
Será que a média devia ter feito mais? - Volta a interrogar o prelector, fazendo questão de responder à pergunta - "obviamente que sim, numa sociedade em condições!", afirma Vieira. Vocês notaram que durante a campanha, e antes disso, o ministro da comunicação social sua excelência Rabelais visitou vários pontos do país levando carros, computadores. Até rádios satélites nalgumas províncias foram levados; o estado gastou muito dinheiro, mas eu estou em condições de vos dizer que o trabalho foi excessivamente sofrível, a começar pela falta de debates, a oportunidade igual para todos os autores políticos terem que participar.
Então que papel deve ter a comunicação para o processo democratização? Apesar de que a democratização constrói-se todos os dias, mas tem nas eleições um ponto extremamente importante, porque é nas eleições que temos a oportunidade de ir às urnas votar e mandatar para nos afigurar na assembleia nacional.
Durante sua exposição, frisou diversos aspectos importante em que a Média deve actuar e espelhar mediante as mesmas o seu papel. E especificou CÃO DE GUARDA DA DEMOCRACIA, como papel crucial da Média, no processo de democratização.