Continua o conflito
de terras que envolve ex militares, no Lobito. Como informámos em publicação anterior, 1137
famílias de ex militares continuam à espera de que o governo cumpra os
compromissos assumidos durante os acordos, para a cedência de terras para seu
assentamento.
Já lhes tinha sido garantido anteriormente, em 2005, terrenos que
contrariando as expectativas destes cidadãos, foram cedidos a cidadãos que
foram desalojados do prédio dos transportes (Restinga) e do prédio da Rádio
(frente à colina da saudade).
Os ex
militares organizaram-se, constituindo uma comissão que decidiu ocupar um
terreno desocupado perto do espaço onde se constrói a futura refinaria do
Lobito. Ao mesmo tempo, decidiram informar a Administração municipal que não
respondeu no devido tempo nem deu posteriormente uma resposta favorável.
Iniciaram
as investidas dos fiscais que resultou na detenção de 6 dos elementos da
comissão nas 1.ª e 2.ª esquadras.
Os ex
militares, fizeram contribuição entre si para poderem alugar uma máquina que
pudesse abrir a picada por onde poderiam posteriormente transportar os
materiais de construção. A movimentação da máquina custa mil dólares e por cada
hora de trabalho cobra 25000,00 Kz, o equivalente a 250 usd.
A equipe da
Omunga foi ao terreno onde se encontram acampados os ex militares e familiares
para avaliar a situação. Eis aqui um resumo do que o nosso colaborador, Manuel
Daniel recolheu e editado por Domingos Mário.
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