Decidimos
fazer hoje uma homenagem ao Nigeriano Fela Kuti, trazendo aqui textos da
Wikipedia, UOL e a descrição do documentário sobre si, da Outra-cena.org.
Esperamos que consigamos fazer a homenagem merecida.
A
biografia oficial de Fela Kuti foi escrita em 1982 por Carlos
Moore e encontra-se disponível em português desde 2011, sob o título "Fela, Esta vida Puta".
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Fela
Kuti nasceu em Abeokuta,
no estado de Ogun, na Nigéria, em uma família de classe média do
ramo Igbá dos Iorubás. Sua mãe, Funmilayo Ransome-Kuti,
a primeira mulher nigeriana a dirigir um automóvel, foi uma feminista
atuante no movimento anticolonial, e seu pai, Reverendo Israel Oludotun
Ransome-Kuti, um pastor protestante e diretor de escola, foi o primeiro
presidente da União Nigeriana de Professores e tornou-se um político de
considerável influência. Seus irmãos Dr. Beko Ransome-Kuti e Olikoye Ransome-Kuti,
ambos médicos, são conhecidos na Nigéria.
Ele
mudou-se para Londres em 1958 com a intenção de estudar Medicina, mas
acabou decidindo estudar música no Trinity College of Music.
Lá, formou a banda Koola Lobitos, tocando highlife com
outros músicos nigerianos que viviam em Londres. Em 1961,
Fela casou-se com sua primeira esposa, a nigeriana Remilekum (Remi) Taylor com
quem ele teria três filhos (Femi, Yeni e Sola).
Em
1963, Fela voltou para a Nigéria, reformou o Koola Lobitos e trabalhou como
produtor de rádio para a Empresa Nigeriana de Transmissão .
Em
1969, no meio da Guerra Civil da Nigéria, Fela levou a banda
para os Estados Unidos, passando a chamá-la Fela-Ransome
Kuti and Nigeria 70. Lá, Fela descobriu o movimento Black Power
por meio de Sandra Smith (hoje Isidore), uma partidária do Panteras
Negras, que influenciaria fortemente sua música e suas visões políticas.
Ela apresentou a Fela o trabalho de Malcolm X,
Eldridge Cleaver e outros ativistas e pensadores negros. A partir de então,
Fela compreenderia melhor a luta de sua mãe pelos direitos dos africanos que
estavam sob o regime colonial, assim como o apoio que ela dava à doutrina do Pan-Africanismo
exposta por Kwame Nkrumah. Essas ideias também o inspiraram a
criar seu próprio estilo musical, que ficaria conhecido como afrobeat, uma
mistura do jazz
americano com o rock psicodélico e o highlife da África Ocidental. Logo, o Serviço de
Naturalização e Imigração foi informado por um empresário que Fela e sua banda
estavam nos Estados Unidos sem licença
de trabalho. A banda então realizou uma rápida sessão de gravação em Los
Angeles, que mais tarde viria a ser lançado como "The '69 Los Angeles
Sessions". (Ler mais, fonte Wikipedia)
Sua
inacreditável história, que recentemente rendeu o grandioso musical
"Fela!" (financiamento do rapper Jay-Z, três prêmios Tony, sucesso na
Broadway e Londres), só poderia mesmo ser contada de uma maneira próxima e
particular. (Ler mais, fonte UOL)
Documentário
sobre Fela Anikulapo Kuti, dirigido, em 1982, por Stéphane Tchal-Gadgieff e
Jean Jacques Flori, “Music Is The Weapon” é essencial para todos saberem mais
sobre o artista e sobre a história da música africana.
O
filme centra-se em declarações do nigeriano Fela Kuti, criador da música
afrobeat, que estabeleceu a relação explosiva entre a música tradicional
africana, as novidades do higlife de Gana, os ritmos afro-cubanos e,
destacadamente, a influência norte-americana do Jazz e da Black Music. A soma
deste lastro musical juntamente com a vivência de Fela Kuti com o Movimento
Black Power e com o Panafricanismo estabelece a fusão primordial da experiência
afrobeat: arte e ativismo revolucionários bem captados neste registro histórico
incomparável. (Ler mais, fonte Outra-cena.com)
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