18/07/2016

MARCOS MAVUNGO EM BENGUELA PARA FALAR DE DIREITOS HUMANOS EM CABINDA



Marcos Mavungo o activista de Cabinda, inocentado a 20 de Maio de 2016, por decisão do Tribunal Supremo, estará em Benguela a convite da OMUNGA, para uma visita onde aproveitará para contactar comunidades e facilitar mais uma edição do QUINTAS DE DEBATE. O convite é formulado dentro da campanha desenvolvida pelo Grupo de Trabalho de Monitoria dos Direitos Humanos (GTMDH).

Durante o debate, a realizar-se a 21 de Julho a partir das 15 horas na sala de conferências do Hotel Praia Morena em Benguela, Mavungo vai debruçar-se sobre OS DIREITOS HUMANOS EM CABINDA: 2012-16 e vai estar ladeado pela sua esposa Adolfina Mavungo que já esteve em Benguela em Junho de 2015, também a convite da OMUNGA dentro de uma campanha de solidariedade pela libertação de António Marcos Mavungo.

Pode-se acompanhar o debate em directo através do link https://www.omunga.caster.fm

O activista de Cabinda, conjuntamente com membros da OMUNGA, marcará presença na manifestação que cidadãos têm preparada para sábado (23 de Julho) a partir das 13 horas, em Benguela, para se exigir “Políticas eficazes no controlo da inflacção”.

O Governador Provincial de Benguela já fez saber que não autoriza a referida manifestação. A OMUNGA já endereçou uma carta aberta a exigir que o governador reconsidere tal decisão e os organizadores, ligados ao Movimento Revolucionário já fizeram saber também que irão avançar com a iniciativa.


OBS: O activista e jurista Arão Tempo também foi convidado mas por problemas de saúde não pode deslocar-se para Benguela
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Após analisar o recurso interposto pela defesa, escreve o Jornal de Angola, "o colectivo de jurados da Câmara Criminal do Tribunal Supremo, que é liderada pelo juiz conselheiro Simão de Sousa Victor, concluiu que não existem factos concretos relativamente aos crimes para os quais foi acusado".
José Mavungo, de 53 anos, foi detido a 14 de março de 2015 depois de ter organizado uma manifestação contra a má governação em Cabinda e a violação dos direitos humanos em Angola.
Considerado "prisioneiro de consciência" pela Amnistia Internacional, o ativista foi condenado a 14 de setembro do ano passado a seis anos de prisão efetiva pelo crime de rebelião contra a segurança do Estado, além de uma multa de 50 mil kwanzas (cerca 350 euros) de taxas de justiça.
Mais de uma dezena de testemunhas foram ouvidas durante o julgamento, que decorreu entre 26 e 28 de agosto de 2015, no Tribunal de Cabinda.[1]





[1] DW, 20.05.2016: “Libertado activista angolano Marcos Mavungo” - http://www.dw.com/pt/libertado-ativista-angolano-marcos-mavungo/a-19270800

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