João Francisco, porta-voz da comunidade da CECIL
23-09-2016
LOBITO: UM
CONFLITO DE TERRAS QUE A INDEPENDÊNCIA NÃO RESOLVEU
Conflitos de terras que remontam ao período colonial, continuam sem
solução. Um dos casos tem a ver com os terrenos ocupados pela CECIL, no Lobito.
De acordo à comunidade ameaçada, explicam que os conflitos sobre os
terrenos arrastam-se desde 1920. Na altura eram sobas Livulo Bumba, Bonito
Camuela e Tchalua.
João Francisco, o porta-voz da comunidade, conversou com a OMUNGA sobre as
expectativas que permanecem e os passos dados.
A comunidade já mantiveram contactos com a direcção da fábrica de cimentos
a nível do Lobito, sem qualquer resultado e também tiveram encontro com o
Vice-governador provincial.
Todos nós pensámos, precisamente, que todas as injustiças e ilegalidades
ocorridas durante o período colonial, pudessem vir a encontrar soluções com o
alcance da independência. Infelizmente, tal não acontece e os interesses
económicos e privados continuam a sobrepor-se aos interesses colectivos,
sociais e culturais.
Acompanhe aqui a nossa conversa dirigida por Alberto Carlos.
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