O ator Morgan Freeman vai defender a legalização do casamento homossexual em 8, uma obra teatral centrada na batalha judicial vivida na Califórnia desde 2008 sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo e que terá uma única apresentação na Broadway no dia 19 de setembro.
A American Foundation for Equal Rights, uma organização que luta contra a Proposição 8, que proíbe o casamento gay na Califórnia, impulsiona a produção de 8junto a Broadway Impact, um grupo de atores e artistas que defendem os direitos da comunidade homossexual.
Freeman, ganhador de um prêmio Oscar por Menina de Ouro em 2008, será um dos protagonistas da peça, que conta também com a participação da atriz Marisa Tomei, que levou a estatueta dourada em 1992 por Meu Primo Vinny.
Ambos se uniram no elenco da obra teatral junto com Anthony Edwards e Christine Lahti, ambos premiados com um Globo de Ouro, além da ganhadora de um Emmy, Yeardley Smith.
O ator e diretor Rob Reiner, conhecido por filmes como Harry e Sally – Feitos um para o Outro (1989) e Conta Comigo (1986), e o ator e cantor Cheyenne Jackson, que apareceu na comédia de televisão Glee, entre outras produções, completarão a repartição.
A obra, que será apresentada no teatro Eugene O’Neill de Nova York, foi escrita pelo roteirista Dustin Lance Black, ganhador de um Oscar por Milk – A Voz da Igualdade(2008), e será dirigida por Joe Mantello, conhecido por seu trabalho em bem-sucedidas produções no circuito comercial do teatro nova-iorquino que lhe renderam dois prêmios Tony.
A peça 8 centra a trama dos argumentos finais apresentados em junho de 2010 durante o julgamento Perry contra Schwarzeneggerna Corte Suprema da Califónia em San Francisco, o mesmo tribunal que chegou a legalizar em maio de 2008 o casamento entre pessoas do mesmo sexo no estado.
O vídeo do julgamento ainda não foi divulgado por causa de uma ordem judicial e a American Foundation for Equal Rights já pediu nos tribunais a autorização para projetá-lo, embora ainda não há garantias de que se torne disponível, e esse foi um dos motivos que levaram Black a escrever 8, segundo seus impulsores.
Coincidindo com as eleições de novembro de 2008, os casamentos homossexuais foram proibidos com a aprovação nas urnas da chamada Proposição 8, uma iniciativa cidadã que modificou a Carta Magna da Califórnia para estabelecer como único casamento possível, o realizado entre um homem e uma mulher.
Em 2009, o alto tribunal californiano rejeitou a denúncia de inconstitucionalidade contra esse projeto de lei, apresentada por várias organizações favoráveis à união entre pessoas do mesmo sexo, que acabaram levando o assunto para os tribunais federais em 2010.
Em agosto de 2010 o juiz federal Vaughn Walker rejeitou em primeira instância a validade da Proposição 8por considerar que vai contra os direitos de igualdade e o processo legal amparados pela Constituição dos Estados Unidos.
As autoridades californianas não recorreram da decisão. Estas estavam encarregadas de defender oficialmente a Carta Magna do estado, e os grupos conservadores se apresentaram como os atingidos perante a Corte Federal de Apelações.
Esse tribunal tem pendente ainda decidir sobre a legalidade da Proposição 8, já que não tinha poder para determinar se os grupos conservadores podem exercer como defensores desse projeto de lei, ao invés do Governo da Califórnia.
Fonte: Terra
NOTÍCIA PUBLICADA EM http://revistaafricas.com.br/archives/20807
A American Foundation for Equal Rights, uma organização que luta contra a Proposição 8, que proíbe o casamento gay na Califórnia, impulsiona a produção de 8junto a Broadway Impact, um grupo de atores e artistas que defendem os direitos da comunidade homossexual.
Freeman, ganhador de um prêmio Oscar por Menina de Ouro em 2008, será um dos protagonistas da peça, que conta também com a participação da atriz Marisa Tomei, que levou a estatueta dourada em 1992 por Meu Primo Vinny.
Ambos se uniram no elenco da obra teatral junto com Anthony Edwards e Christine Lahti, ambos premiados com um Globo de Ouro, além da ganhadora de um Emmy, Yeardley Smith.
O ator e diretor Rob Reiner, conhecido por filmes como Harry e Sally – Feitos um para o Outro (1989) e Conta Comigo (1986), e o ator e cantor Cheyenne Jackson, que apareceu na comédia de televisão Glee, entre outras produções, completarão a repartição.
A obra, que será apresentada no teatro Eugene O’Neill de Nova York, foi escrita pelo roteirista Dustin Lance Black, ganhador de um Oscar por Milk – A Voz da Igualdade(2008), e será dirigida por Joe Mantello, conhecido por seu trabalho em bem-sucedidas produções no circuito comercial do teatro nova-iorquino que lhe renderam dois prêmios Tony.
A peça 8 centra a trama dos argumentos finais apresentados em junho de 2010 durante o julgamento Perry contra Schwarzeneggerna Corte Suprema da Califónia em San Francisco, o mesmo tribunal que chegou a legalizar em maio de 2008 o casamento entre pessoas do mesmo sexo no estado.
O vídeo do julgamento ainda não foi divulgado por causa de uma ordem judicial e a American Foundation for Equal Rights já pediu nos tribunais a autorização para projetá-lo, embora ainda não há garantias de que se torne disponível, e esse foi um dos motivos que levaram Black a escrever 8, segundo seus impulsores.
Coincidindo com as eleições de novembro de 2008, os casamentos homossexuais foram proibidos com a aprovação nas urnas da chamada Proposição 8, uma iniciativa cidadã que modificou a Carta Magna da Califórnia para estabelecer como único casamento possível, o realizado entre um homem e uma mulher.
Em 2009, o alto tribunal californiano rejeitou a denúncia de inconstitucionalidade contra esse projeto de lei, apresentada por várias organizações favoráveis à união entre pessoas do mesmo sexo, que acabaram levando o assunto para os tribunais federais em 2010.
Em agosto de 2010 o juiz federal Vaughn Walker rejeitou em primeira instância a validade da Proposição 8por considerar que vai contra os direitos de igualdade e o processo legal amparados pela Constituição dos Estados Unidos.
As autoridades californianas não recorreram da decisão. Estas estavam encarregadas de defender oficialmente a Carta Magna do estado, e os grupos conservadores se apresentaram como os atingidos perante a Corte Federal de Apelações.
Esse tribunal tem pendente ainda decidir sobre a legalidade da Proposição 8, já que não tinha poder para determinar se os grupos conservadores podem exercer como defensores desse projeto de lei, ao invés do Governo da Califórnia.
Fonte: Terra
NOTÍCIA PUBLICADA EM http://revistaafricas.com.br/archives/20807
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