Obrigado em nome da grande equipa Brigada Jornalística, é pena que eu não ter elaborado também texto para mostrar profundamente o que se passa no Lubango.
Muitas pessoas não aceitaram serem entrevistadas com o rosto visivelmente triste ou com raiva, mas para elas abrir a boca podem vir bater a porta a noite.
Dois grandes Problema naquela cidade, Demolições e salários atrasado a dois meses, com maior realce ao sector da educação.
um professor que da aulas a mais de 100km da cidade não consegue voltar ao trabalho porque a casa foi demolida família ao relento, esta construir uma cubata de chapa e ver se volta ao trabalho o mais rapido possivel.
Uma senhora disse que sua filha pergunta sempre quando é vai a escola é porque que não vai, a mãe responde filha não temos casa.
Formalmente e informalmente senti o descontentamento a revolta interna no taxi nas lojas etc, o que considerei uma bomba que quando rebentar poderá causar estragos incalculável.
Sinceramente eu acredito que quem governa esta nação não está consciente dos males que esta a provocar e as consequências que isso pode trazer para o futuro. Acredito que a requalificação urbanìstica das cidades seja necessária, como em todo mundo. Mas além de se fazerem planos luxuosos para a construção de condominios e outras infra-estruturas que venham a favorecer alguma coisa futura, que se elaborem planos REALISTAS de redimencionamento urbanìstico das cidades que não prejudiquem a ninguem. Angola é um paraìso do anormal, tudo que é anormal noutra parte do mundo, em Angola vira normal. Não se deve pensar em proibições sem que haja uma contra-oferta condigna e humanamente aceitavel. Temo que este povo que em nada se manifesta quando se lhe "esbofeteie", esteja a criar um sentimento que pode despoletar o que chamamos "bomba a relogio", com efeitos desastrosos. Deus sare a minha terra e dê sabedorìa aos homens.
A 5 de Setembro de 2008, realizaram-se as segundas eleições legislativas em Angola. As urnas deram a maioria ao MPLA, com mais de 80% dos votos.
O desequilíbrio político-partidário resultante e o novo figurino da Assembleia Nacional, traz grandes desafios à Sociedade Civil (SC) angolana.
Entender o que aconteceu nas últimas eleições e o que deverá ser feito a partir de agora para a consolidação de um verdadeiro processo democrático, obriga-nos a alargar o espaço de debate e de participação popular.
As instituições da SC devem assim, assumir-se perante o quadro político, incentivando a criatividade crítica, o diálogo, a abordagem honesta e actualizada.
Com a ideia de estimular o espaço de debate, o OMUNGA em colaboração com outras instituições da SC, decidiram levar a cabo um programa de debates consecutivos que terá o seu início a 13 de Novembro.
QUINTAS DE DEBATES pretende juntar diferentes visões sobre temas da actualidade como política, economia e sociedade.
3 comentários:
Jesse e brigadistas,
o trabalho de voces esta muito bom. Obrigada por compartilharem essas informacoes.
beijo,
Mirella
Obrigado em nome da grande equipa Brigada Jornalística, é pena que eu não ter elaborado também texto para mostrar profundamente o que se passa no Lubango.
Muitas pessoas não aceitaram serem entrevistadas com o rosto visivelmente triste ou com raiva, mas para elas abrir a boca podem vir bater a porta a noite.
Dois grandes Problema naquela cidade, Demolições e salários atrasado a dois meses, com maior realce ao sector da educação.
um professor que da aulas a mais de 100km da cidade não consegue voltar ao trabalho porque a casa foi demolida família ao relento, esta construir uma cubata de chapa e ver se volta ao trabalho o mais rapido possivel.
Uma senhora disse que sua filha pergunta sempre quando é vai a escola é porque que não vai, a mãe responde filha não temos casa.
Formalmente e informalmente senti o descontentamento a revolta interna no taxi nas lojas etc, o que considerei uma bomba que quando rebentar poderá causar estragos incalculável.
Sinceramente eu acredito que quem governa esta nação não está consciente dos males que esta a provocar e as consequências que isso pode trazer para o futuro.
Acredito que a requalificação urbanìstica das cidades seja necessária, como em todo mundo. Mas além de se fazerem planos luxuosos para a construção de condominios e outras infra-estruturas que venham a favorecer alguma coisa futura, que se elaborem planos REALISTAS de redimencionamento urbanìstico das cidades que não prejudiquem a ninguem.
Angola é um paraìso do anormal, tudo que é anormal noutra parte do mundo, em Angola vira normal.
Não se deve pensar em proibições sem que haja uma contra-oferta condigna e humanamente aceitavel.
Temo que este povo que em nada se manifesta quando se lhe "esbofeteie", esteja a criar um sentimento que pode despoletar o que chamamos "bomba a relogio", com efeitos desastrosos.
Deus sare a minha terra e dê sabedorìa aos homens.
Enviar um comentário