31/07/2015
ALBANO PEDRO FALOU SOBRE CONCERTAÇÃO POLÍTICA E AUTARQUIAS NO QUINTAS DE DEBATE
A 30 de
Julho de 2015, pela tarde, realizou-se mais uma edição do QUINTAS DE DEBATE no
Hotel Praia Morena.
Albano
Pedro foi o nosso convidado e falou sobre "Concertação Política e as
Autarquias". Durante pouco mais de 2 horas, pôde-se trocar ideias entre o
prelector e os participantes.
Depois do debate, ouvimos a opinião de Alberto Pedro sobre o debate.
E também ouvimos os participantes.
Imagens e cobertura de António Candeeiro e Domingos Mário
29/07/2015
OMUNGA SOLIDARIZA-SE COM OS MANIFESTANTES E CONDENA A REPRESSÃO QUE ESTÁ A OCORRER HOJE EM LUANDA, BUZINA SÓ
De acordo
às informações, cerca de duas dezenas de cidadãos e um jornalista da Rádio
Despertar, teriam sido detidos antes mesmo do início da concentração de
protesto programada para as 15 horas de hoje, no Largo da Independência, em
Luanda.
Por outro
lado, foi organizada uma contra manifestação da JMPLA para o mesmo local.
Conforme fomos informados já vários manifestantes foram agredidos e mordidos
pelos cães em tentativas de chegarem ao referido largo.
Enquanto
isso, os activistas da OMUNGA que se encontram no Lobito, de forma a expressar
a sua solidariedade e o seu protesto, disseram mais uma vez BUZINA SÓ!
OMUNGA ARRANCOU COM MAIS UMA OFICINA DE INGLÊS
No âmbito
do seu trabalho com as escolas e com as comunidades, a OMUNGA iniciou a 2 de
Julho, mais uma oficina de interesse. Desta vez é de Inglês.
A formação
é dada pelo voluntário António Candeeiro que, segundo ele, tem sido positivo o
trabalho que está a desenvolver.
A adesão
foi grande assim como as expectativas dos participantes. A oficina decorre de
segunda a sexta-feira com dois turnos de manhã e dois à tarde de uma hora cada.
A oficina
é gratuita e está disponível, no período da manhã, para 50 alunos da 4.ª à 6.ª
classes da escola Mutu ya Kevela, Bairro da Luz, e no período da tarde para 30 adolescentes
e jovens de diferentes bairros.
SOLIDARIEDADE IMIGRANTE JUNTA A VOZ PELA LIBERTAÇÃO DOS PRESOS POLÍTICOS JÁ!
Nota
de imprensa
Pela libertação imediata dos
15+2 ativistas presos em Angola
Jovens presos
em Angola correm perigo de vida, 4 deles estão há 7 dias em greve de fome nos
calaboiços de Kaquila em Luanda!
Pelo
crescente interesse que a Comunicação Social tem vindo a dar às prisão
arbitrárias e ilegais de 15+2 jovens ativistas em Angola, pelas imensas vozes
que se levantam e pela onda de solidariedade em algumas capitais europeias como
Berlim, Lisboa, Bruxelas, Londres, Paris de entre outras, pela grandiosa
manifestação que se prepara em Luanda exigindo a libertação imediata de todos
os ativistas presos em Angola, pela nobreza que a luta pela liberdade de
pensamento, associação e manifestação representam para um país como Angola
desrespeitadora dos direitos humanos, pela crescente e corajosa vontade de
romper com o silêncio e o medo, na difícil mas possível luta pela Dignidade e
direitos humanos em Angola!
A Solidariedade
Imigrante – Associação para a defesa dos direitos dos imigrantes, a mais
representativa em Portugal e das maiores da Europa, com mais de 25.500
associados de 97 nacionalidades diferentes, onde os/as Angolanas representam
largas centenas e que estão imigrados em Portugal, não podia ficar indiferente
a estas prisões arbitrárias e ilegais, condenando veementemente a falta de
respeito pela liberdade e justiça em Angola, exigindo a libertação imediata e
incondicional de todos os presos de consciência, apelando a todas e todos que
se juntem ao protesto/concentração que se vai realizar em Lisboa, no dia 29 de Julho, na 4ª feira, no Largo
de São Domingos ao Rossio, às 18 Horas.
Solicitamos
a divulgação desta nota de imprensa e convidamo-los a estarem presentes nesta
iniciativa em Lisboa.
Os
meus cumprimentos
Timóteo
Macedo – presidente da direção nacional
Contactos:
Timóteo Macedo 91 494 85 58
Jorge Silva 96 796 54 71
Solidariedade
Imigrante
Associação
para a Defesa dos Direitos dos Imigrantes
Rua
da Madalena, nº 8 – 2º andar 1100-321
Lisboa
Tel. /Fax: 21 887 07 13
www.solimigrante.org
solidariedade_imigrante@hotmail.com
28/07/2015
MAIS VOZES SE JUNTAM PELA LIBERDADE DOS PRESOS POLÍTICOS EM ANGOLA
Nós, cidadãos independentes, de Angola e do mundo, vimos por este meio
apelar às autoridades angolanas para que libertem imediatamente os jovens
democratas, detidos em Luanda no dia 20 de Junho de 2015, sob a acusação de
tentativa de Golpe de Estado. Desde o momento das detenções, há mais de um mês,
ainda não foi apresentada nenhuma prova.
Apelamos às autoridades angolanas para que respeitem a liberdade de
expressão e de pensamento consagradas na Constituição da República. Os jovens
presos lutam por uma Angola democrática, pacífica e socialmente mais justa. Nós
também.
Defendemos uma Angola onde pensar diferente não seja um crime; onde, pelo
contrario, as pessoas sejam encorajadas a pensar diferente, pois é nossa
convicção que do confronto entre diferentes ideias podem sempre surgir ideias
melhores.
A maior riqueza de Angola não é o petróleo. Não são os diamantes. A maior
riqueza de Angola são as pessoas. Pessoas com ideias diferentes e um desejo
comum de liberdade.
Precisamos criar um pensamento angolano que seja a soma criativa e dinâmica
do pensamento de todos os angolanos.
Liberdade para os presos políticos, já!
27/07/2015
OMUNGA E SOS HABITAT ENDEREÇARAM HOJE CARTA SOBRE DETENÇÃO DE SEUS ACTIVISTAS E JORNALISTA EM COLOMBOLOCA A 22 DE JULHO
Luanda, 27 de
Julho de 2015.
C/c: Relator Especial para os
Defensores de Direitos Humanos da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos
Povos - BANJUL
Ministro da Justiça e dos Direitos
Humanos - LUANDA
Procurador-geral da República - LUANDA
Provedor da Justiça - LUANDA
Ministro da Informação - LUANDA
Sindicato dos Jornalistas Angolanos -
LUANDA
Director da penitenciária de Calomboloca
- ICOLO E BENGO
Comandante Municipal da Polícia de Icolo
e Bengo - ICOLO E BENGO
Ao
Exmo. Sr. Ministro do
Interior
Att: Ângelo de Veiga Tavares
L U A N D A
CARTA ABERTA
"ESCLARECIMENTOS SOBRE DETENÇÃO E TRATAMENTO INJUSTO DE ACTIVISTAS E
JORNALISTA NA PENITENCIÁRIA DE CALOMBOLOCA "
Cordiais saudações.
A OMUNGA, Associação Angolana
de Promoção e Protecção de Direitos Humanos e com o Estatuto de Observador da
Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, e a SOS Habitat vêm através
desta, expor e solicitar o seguinte.
No dia 22 de Julho do
corrente ano, os activistas e membros da OMUNGA João Malavindele e Jesse
Lufendo, acompanhados pelo responsável da SOS Habitat
Rafael Morais e o seu motorista Pedro Narciso e pelo jornalista Nelson Sul
D'Angola deslocaram-se à penitenciária de Calomboloca com o objectivo de
visitarem os jovens aí detidos dentro do caso dos 16 cidadãos detidos em Luanda
desde 20 de Junho de 2015 sob a acusação de tentativa de golpe de Estado.
O objectivo da visita, para
além dos relacionamentos pessoais que existem entre os membros da equipe e os
jovens detidos, era o de avaliar as condições de detenção e de transmitir
solidariedade.
Lembramos que a OMUNGA e a
SOS Habitat têm vindo publicamente a denunciar essas detenções considerando-as
como injustas e descabidas, conjuntamente com toda a rede de solidariedade
nacional e internacional pela libertação imediata e incondicional de todos os
presos políticos.
De acordo às informações
obtida no Guiché da Penitenciaria, o impedimento foi justificado pelo facto dos
detidos só poderem receber visitas de familiares directos (pais, esposas e
irmãos).
Posteriormente, e na base de
uma revista à viatura, encontraram o cartão de memória da máquina fotográfica
na mochila do jornalista Nelson Sul D'Angola onde foi encontradas fotografias
de que o mesmo presumivelmente a 50 metros tenha tirado naquele dia onde é
visível o edifício da penitenciária, no seu lado frontal.
Em sequência disso, todos os
membros da equipa foram retidos imediatamente sob ameaça de quererem fazer
política dentro da unidade penitencial. Foram ainda revistados de forma
humilhante sendo obrigados a se despirem completamente. Foram interrogados e
foram-lhes tiradas fotografias para além das cópias dos Bilhetes de Identidades
pessoais. Recordamos ainda que foram apreendidos os 8 telefones dos membros da
equipa, dois computadores portáteis, uma máquina fotográfica e o cartão de
memória, um caça palavras Amarante, um microfone, uma pasta de equipamento, um
auscultador, uma pasta de computador, uma esferográfica e duzentos dólares em
notas de 50 pertencentes a Jesse Lufendo. Posteriormente foi devolvida a
viatura e apenas 100 dólares.
A detenção ocorreu por volta
das 13 horas e os mesmos permaneceram naquele local até por volta das 20 horas,
altura em que foram levados para o comando municipal da polícia de Icolo e
Bengo onde foram ouvidos pelo 2º comandante municipal que lhe garantiu que
voltassem no dia seguinte pelas 12 horas, para reaverem os seus haveres.
A 23 de Julho, os activistas
e o jornalista tiveram contacto com o responsável pelos serviços de
investigação criminal de Icolo e Bengo, que disse chamar-se Sozinho, para o
levantamento dos meios aí retidos. O mesmo garantiu que apenas naquele momento
estava a ter contacto com o caso que mostrou os meios retidos de onde faltavam
100 dólares e a esferográfica. O mesmo mandou aguardar para a emissão dos
termos de entrega e ao fim de algum tempo informou ter encaminhado processo sem
esclarecer concretamente a quem e onde, e mandou a equipe regressar
as 9 horas no dia seguinte .
Já a 24 de Julho, todos os
membros da equipa voltaram à investigação criminal de Icolo e Bengo afim de
poderem reaver os seus meios injustamente apreendidos e foram surpreendidos com
o facto do mesmo responsável da investigação não se encontrar e não ter deixado
nenhuma outra informação nem os bens. Daí a equipa deslocou-se à
Procuradoria-geral de Icolo e Bengo para saber se havia lá algum processo relacionado
com o caso sem êxito uma vez que o procurador não se encontrava também e não
havia qualquer informação.
Insatisfeitos, regressaram ao
comando municipal de Icolo e Bengo onde intencionavam apresentar queixa contra
a penitenciária de Calomboloca e contra a investigação criminal mas foi-lhes
impedido o exercício de tal intenção e foram forçados a abandonar as
instalações do comando municipal e
permaneceram assim à espera a cerca de 100 metros do local. Contactaram o 2º
comandante municipal de Icolo e Bengo, Manuel Francisco, que na presença dos
activistas e do jornalista contactou telefonicamente com o responsável da
investigação criminal e garantiu que o
mesmo estaria reunido.
De acordo ao transcrito,
vemo-nos confrontados com procedimentos injustificados pelo pessoal da
penitenciária contra a dignidade de defensores de Direitos Humanos e
jornalista.
Por outro lado, preocupa-nos
o facto dos pertences continuarem retidos o que viola o direito à propriedade e
privacidade e, a falta de informação sobre o que está a acontecer.
Nesta conformidade, a OMUNGA
e a SOS Habitat solicitam ao Exmo. Sr. Ministro os devidos esclarecimentos
sobre o assunto e a tomada de medidas disciplinares. Exige ainda a devolução
imediata de todos os bens apreendidos. Aproveitamos lembrar que de acordo à
Constituição, no seu artigo 67º, n.º 4 "os arguidos presos têm direito de
receber visitas do seu advogado, de familiares, amigos e assistente religioso e
de com eles se corresponder.,,"
De acordo a notícias postas a
circular, dão conta que 4 dos detidos na cadeia da Caquila, iniciaram uma greve
de fome, nomeadamente Mbanza Hanza, Nuno Dala, Osvaldo Caholo e Nicola Radical e
que "iniciaram o protesto em reacção a restrições impostas pela direcção da
cadeia, que limitou a visita apenas aos pais, conjugues e filhos dos
detidos".[1]
Informa ainda que estas
associações pretendem realizar a referida visita no âmbito do já aqui acima
exposto. Para efeito irá dirigir uma carta ao director da penitenciária do
Calomboloca com esse propósito.
Por outro lado solicita do
Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, tomando em conta o respeito pela
Constituição, legislação ordinária, tratados internacionais e as recentes
recomendações feitas a Angola quer no âmbito da Comissão Africana dos Direitos
Humanos e dos Povos e dentro do Processo de Revisão Periódica Universal do
Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, que fiscalize tais actos.
Que a Procuradoria-geral da
República, na base do aqui descrito, abra um processo de investigação e
responsabilização considerando o vosso mandato. Lembramos que já a AJPD, a 24
de Julho endereçou uma carta demonstrado a preocupação do impedimento
encontrado em todos os estabelecimentos prisionais onde se encontram os cidadão
detidos dentro do mesmo processo, alegando ordens superiores para apenas
permitirem visitas aos mesmos por familiares directos. Segundo a AJPD, o Sr.
Procurador terá respondido, num ofício datado de 16 de Julho de 2015, que, e
transcrevemos "(,,,) qualquer detido, salvaguardados os casos disciplinares previstos
na Lei Penitenciária, têm direito de receber visitas, desde que o queira. Deste
modo, não foram colocadas restrições aos 15 detidos, em matéria de Direitos
consagrados na Constituição".
Solicitamos ao Sr. Provedor
de Justiça que acompanhe este processo e dê as devidas orientações no sentido
de se respeitar a legalidade.
Havendo flagrantemente uma
violação à lei de imprensa, limitando o trabalho de um jornalista que, por
apenas ter registado algumas fotos onde aparece a parte exterior da referida
penitenciária, continua detido todo o seu equipamento, solicitamos ao Sr.
Ministro da Informação que preste os devidos esclarecimentos e intervenha para
que se respeite o plasmado na lei.
Pretendemos também, que o
Sindicato de Jornalistas Angolanos, enquanto o representante legítimo da classe
jornalista que interceda e tome as medidas necessárias no acompanhamento deste
caso.
Apela ainda à Comissão
Africana que tome medidas urgentes junto do Estado angolano para que respeite
definitivamente o papel e trabalho dos defensores de Direitos Humanos e de
jornalistas.
Sem qualquer outro assunto de
momento, queiram aceitar as nossas cordiais saudações.
José Patrocínio
Coordenador da OMUNGA
Rafael Morais
Coordenador da SOS Habitat
[1] Rede Angola,
Quatro presos políticos estão em greve de fome - http://www.redeangola.info/quatro-presos-politicos-estao-em-greve-de-fome/
MÃOS LIVRES DENUNCIA A PERSEGUIÇÃO E DETENÇÃO DE SEGUIDORES DE KALUPETEKA
No âmbito do monitoramento dos
actos praticados pelas autoridades públicas no âmbito do caso “Kalupeteka” a
equipa de Advogados da Associação Mãos Livres, coordenada por Advogado Dr.
David Mendes, esteve na região sul do País (Huambo, Bié e Huíla), de 8 à 18 de
Julho do corrente ano, para acompanhar e avaliar a situação decorrente dos
acontecimentos dia 16 de Abril de 2015 no Monte Sumi, tendo tomado conhecimento
como preocupação os seguintes factos:
1 – No dia 12 de Julho pelas 08H30,
8 (oito) cidadãos pertencentes a Igreja Luz do Mundo de Julino Kalupeteka,
foram presos em suas casas pela Polícia Nacional, sem o cumprimento de qualquer
formalidade legal e levados para a Esquadra Policial do Bailundo, Província do
Huambo, onde 2 (dois) foram postos em liberdade e os outros 6 (seis) continuam
detidos.
2 – Na mesma semana, numa acção
coordenada das autoridades Policiais, 12 ( doze) Cidadãos foram presas pelo simples facto de serem da Igreja
“ A Luz do Mundo. Destes, 2 (dois) cidadãos foram restituídos a liberdade e 10
(dez) continuam presos na cadeia da Comarca do Huambo.
3 – No Longonjo, na Província
do Huambo, foram presos 11 (fiéis) da igreja de cujo paradeiro não se sabe, até
ao presente momento.
4 – No Cuinga, na província do
Bié, foram presas vários crentes, em número de que não podemos confirmar, de
cujos paradeiros não conseguimos saber.
5 – Na Município de Ikuma,
Comuna de Munduleno, supostos agentes da Polícia Nacional fizeram buscas à
residências de seguidores de Kalupeteka, forçando a fuga de vários fieis em
parte incerta.
6 – No Chinguar, na Província
do Bié, seguidores de Kalupeteka foram notificados para se apresentarem à
Esquadra da Polícia Nacional, com medo, muitos deles fugiram para parte
incerta.
7 – No Km 25 na Caála,
Provincia do Huambo, fomos informados de que a senhora de nome Helena Ngueve,
(pessoa com quem não podemos contactar), foi torturada, durante uma busca feita
de noite em sua casa, por supostos agentes da Polícia Nacional, pelo simples
facto ser seguidora de Kalupeteka.
8 – No Município da Catata,
seguidores de Kalupeteka foram notificados pelas autoridades tradicionais e policiais
locais, obrigando-os a se fazerem presentes na Esquadra Policial com os seus
bois. Muitos dos seguidores de Kalupeteka venderam o gado e outros fugiram para
parte incerta.
9 – No bairro de S. Pedro
(Huambo), 15 residências de seguidores de Kalupeteka foram vandalizadas por
indivíduos não conhecidos.
10- Vários crentes da Igreja a
Luz do Mundo continuam presos nas províncias do Huambo, Bié, Huila e Benguela
sem qualquer culpa formada, apenas pelo facto de seguirem uma doutrina
religiosa.
A acção coordenada das
autoridades tem como base impedir que a Igreja a Luz do Mundo se reorganize e
os seus crentes continuem a rezar. Este comportamento das autoridades Angolanas
viola o instituído no artigo 41º da Constituição da Republica de Angola que
expõe “ A liberdade de consciência, de
crença religiosa e de culto é inviolável. Ninguém pode ser privado dos seus
direitos, perseguido ou isento de obrigações por motivo de crença religiosa ou
convicção filosófica ou política. Ninguém pode ser questionado por qualquer autoridade
acerca das suas convicções ou práticas religiosas, salvo para recolha de dados
estatísticos não individualmente identificáveis.
Podemos também constatar, que
as prisões são efectuadas por deliberação dos órgãos superiores da Polícia
Nacional e da Procuradoria Geral da República, sem a observância do estatuído
no artigo 41º da Lei 18-A/92 , Lei da Prisão Preventiva, por serem feitas fora
de flagrante delito.
As autoridades prisionais têm
impedido que os advogados e membros da Associação Mãos Livres tenham contacto
com os presos, e, desta forma, não se conheça o número real de cidadãos nas
cadeias por razões religiosas. Todavia, dos números que nos chegam, podemos
afirmar que mais de uma centena de fiéis da Igreja A luz do Mundo encontram-se
encarcerados.
A Associação Mãos Livres, apela
uma vez mais ao Procurador Geral da República para que faça cumprir a lei e se
pronuncie de forma clara quanto às prisões ilegais que continuam a serem
realizadas por perseguição religiosa.
A Associação Mãos Livres apela
a comunidade internacional para que se empenhe na protecção dos cidadãos,
membros da Igreja A Luz do Mundo que estão sendo vítimas de perseguição
religiosa, num país que é membro do não permanente do Conselho de Segurança das
Nações Unidas
FEITO EM LUANDA, AOS 21 DE
JULHO DE 2015
O PRESIDENTE
Dr. SALVADOR FREIRE DOS SANTOS
RAÚL TATI VISITOU COMUNIDADE DO 16 DE JUNHO NO LOBITO
Raúl Tati durante a sua estadia em Benguela, procedeu à visita da comunidade do 16 de Junho, na zona alta da cidade do Lobito, na tarde de 22 de Julho de 2015.
Esta comunidade é constituída essencialmente por antigas crianças que viveram nas ruas e que por um processo de luta conseguiram que o governo lhes construísse as suas casas, sendo até hoje o único bairro social construído para moradores de rua em Angola.
No local, o convidado da OMUNGA pôde ter contacto com as condições de habitabilidade daquele bairro e ter uma ideia do seu processo de luta.
Esta comunidade é constituída essencialmente por antigas crianças que viveram nas ruas e que por um processo de luta conseguiram que o governo lhes construísse as suas casas, sendo até hoje o único bairro social construído para moradores de rua em Angola.
No local, o convidado da OMUNGA pôde ter contacto com as condições de habitabilidade daquele bairro e ter uma ideia do seu processo de luta.
ALBANO PEDRO IRÁ ABORDAR SOBRE CONCERTAÇÃO POLÍTICA ENTRE PARTIDOS E AGENDA AUTÁRQUICA, EM ANGOLA, NO QUINTAS DE DEBATE
A
Associação OMUNGA realiza, no próximo dia 30 de Julho do ano em curso, o seu
programa habitual QUINTAS DE DEBATES. O referido programa visa proporcionar
espaços de diálogo aberto, despido das cores partidárias e juntar visões
diferentes sobre temas diversos ligados à política, economia e sociedade.
O programa QUINTAS DE DEBATES acontece com as
atenções viradas à transparência, justiça social, boa governação e autarquias
em Angola e a reforma da justiça e do Direito.
Com o tema: CONCERTAÇÃO POLÍTICA
ENTRE PARTIDOS E AGENDA AUTÁRQUICA, EM ANGOLA, será prelector ALBANO PEDRO, Jurista. O debate vai acontecer no auditório do HOTEL
PRAIA MORENA, em Benguela, a partir das 15 horas.
Todos estão convidados a participar no dia 30 de Julho
de 2015, a partir das 15 horas.
Poderá
ainda acompanhar, em directo, o debate através dos endereços electrónicos www.radiodiocesanadebenguela.org omunga.caster.fm
25/07/2015
PRESIDENTE DO SINPROF EXIGE LIBERTAÇÃO IMEDIATA DOS PRESOS POLÍTICOS EM ANGOLA
Dar a cara
POR UMA ANGOLA LIVRE, protestando contra o abuso e a violação dos nossos
direitos e liberdades mais essenciais como o da manifestação, reunião,
expressão e associação.
Manuel de
Vitória Pereira, presidente do Sindicato dos Professores de Angola (SINPROF),
testemunha da violência do sistema deu a sua cara pela libertação imediata e
incondicional dos presos políticos em Angola.
Podem
acompanhar neste link a violência com que foi tratado em Maio de 2014 em Luanda
http://centralangola7311.net/2014/05/28/manuel-de-victoria-pereira-barbaramente-agredido/
Acompanhem
agora o depoimento do companheiro Manuel Vitória Pereira:
RAÚL TATI EM QUINTAS DE DEBATE, EXPLICA DIFERENDO ENTRE CABINDA E ANGOLA
Raúl Tati,
activista de Cabinda, esteve em Benguela a convite da OMUNGA desde 22 de Julho.
Durante a sua estadia na nossa província, teve ainda a possibilidade de visitar
a comunidade do 16 de Junho, na zona alta do Lobito e depois do encontro com os
jornalista, foi prelector de mais um QUINTAS DE DEBATE sobre
"Autodeterminação dos povos e autarquias: perspectivas para Cabinda"
Ainda a 23
de Julho de 2015, de manhã, Raúl Tati teve um encontro com jornalistas nos
escritórios da OHI, em Benguela.
Durante o
debate, Raúl Tati voltou a defender na necessidade de se respeitar o diferendo
entre Cabinda e Angola que vem desde 1975.
Acompanhem
o grande debate:
RAÚL TATI DEFENDE QUE AUTARQUIAS NÃO É A SOLUÇÃO DEFINITIVA PARA CABINDA
A 23 de
Julho de 2015, de manhã, Raúl Tati teve um encontro com jornalistas nos
escritórios da OHI, em Benguela.
Raúl Tati,
activista de Cabinda, esteve em Benguela a convite da OMUNGA desde 22 de Julho.
Durante a sua estadia na nossa província, teve ainda a possibilidade de visitar
a comunidade do 16 de Junho, na zona alta do Lobito e depois do encontro com os
jornalista, foi prelector de mais um QUINTAS DE DEBATE sobre
"Autodeterminação dos povos e autarquias: perspectivas para Cabinda"
Acompanhem
a conferência de imprensa:
24/07/2015
JESSE LUFENDO ESCLARECE O QUE ESTÁ A ACONTECER DEPOIS DA "RETENÇÃO" NA COLOMBOLOCA
Jesse Lufendo, activista da OMUNGA retido a 22 de Julho
na penitenciária do Calomboloca, conjuntamente com o seu colega João
Malavindele da OMUNGA, com o Rafael Morais e Pedro Narciso da SOS Habitat e o
jornalista Nelson Sul D'Angola, explicou-nos o que está a acontecer.
A equipa iria visitar os jovens detidos a 20 de Junho com
a acusação de tentativa de golpe de estado para, por um lado, acompanhar a
situação dos detidos e, por outro lado, expressar a solidariedade.
Acompanhem aqui a nossa conversa:
CONTINUAM AMEAÇAS CONTRA ACTIVISTAS DA OMUNGA
Mais uma vez e de forma consecutiva, os ativistas da
OMUNGA recebem ameaças nos seus telefones.
Na tarde de quinta-feira, 23 de Julho de 2015, 6 membros
da OMUNGA receberam a mesma mensagem.
Hoje de manhã, 24 de Julho, o responsável da polícia nacional pela
zona, esteve na OMUNGA, em resposta à solicitação da
associação para apurar os factos.
Eis o texto da última mensagem recebida:
"quanto sairem do quintas debate terão a
vossa prenta paninas"
23/07/2015
AUMENTA A ONDA DE SOLIDARIEDADE PELA LIBERTAÇÃO DOS PRESOS POLÍTICOS EM ANGOLA
Dentro da campanha de solidariedade pela libertação dos presos políticos em Angola, mais um vídeo (o segundo) com a participação de cidadãos de Angola e do mundo como MCK, Mia Couto, António Zambujo, Sara Tavares, Ana Sofia e Pilar del Rio.
Nós, cidadãos
independentes, de Angola e do mundo, vimos por este meio apelar às autoridades
angolanas para que libertem imediatamente os jovens democratas, detidos em
Luanda no dia 20 de Junho de 2015, sob a acusação de tentativa de Golpe de
Estado. Desde o momento das detenções, há mais de um mês, ainda não foi
apresentada nenhuma prova.
Apelamos às
autoridades angolanas para que respeitem a liberdade de expressão e de
pensamento consagradas na Constituição da República. Os jovens presos lutam por
uma Angola democrática, pacífica e socialmente mais justa. Nós também.
Defendemos uma Angola
onde pensar diferente não seja um crime; onde, pelo contrario, as pessoas sejam
encorajadas a pensar diferente, pois é nossa convicção que do confronto entre
diferentes ideias podem sempre surgir ideias melhores.
A maior riqueza de
Angola não é o petróleo. Não são os diamantes. A maior riqueza de Angola são as
pessoas. Pessoas com ideias diferentes e um desejo comum de liberdade.
Precisamos criar um
pensamento angolano que seja a soma criativa e dinâmica do pensamento de todos
os angolanos.
Liberdade para os
presos políticos, já!
22/07/2015
ACTIVISTAS DA OMUNGA RECEBEM AMEAÇAS DE MORTE
Durante a tarde de
hoje, 22 de Julho de 2015, pouco depois das 15 horas, quatro membros da OMUNGA
receberam a mesma mensagem sms nos seus telefones com ameaças de morte.
Por outro lado, os
activistas da OMUNGA em Luanda, Jesse Lufendo e João Malavindele estão
incomunicáveis, tal como Rafael Morais da SOS Habitat e o jornalista Nelson Sul
D’Angola, depois de terem ido à penitenciária do Calomboloca para visitar os
jovens detidos desde 20 de Junho acusados de tentativa de golpe de estado.
Eis aqui o conteúdo da
mensagem recebida hoje nos telefones do Carlitos, Eli, Dino e Norinho:
“omunga cheio de famintos e
portadores de sida escravos de um panina se faltei de voçes chegou o vosso
tempo de serem mortos nas rua o primeiro será o norinho os outros seguiram Logo
estamos junto”
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