A 16 de Julho, uma moradora do Bairro da Luz, no Lobito, contactou a nossa associação OMUNGA para apresentar a sua preocupação relativa à agressão sofrida pela sua filha de 11 anos a 8 de Junho.
De acordo
às informações da senhora, as agressões foram perpetradas por um jovem de 28
anos de idade e também morador no mesmo bairro.
A criança
foi levada ao hospital e a sua mãe apresentou a devida queixa junto da
investigação criminal. De acordo ainda à mãe da criança, a mesma continua a ter
perturbações que podem estar relacionadas ao tipo de violência sofrida.
Infelizmente
o agressor não pretende assumir e garante que nada lhe irá acontecer já que o
seu pai é do MPLA.
Várias
vezes, a senhora contactou a investigação criminal para saber do andamento do
processo mas apenas lhe mandam aguardar.
A OMUNGA
preocupada com a situação levou a referida mãe à reunião da Rede Municipal de
Protecção da Criança do Lobito, realizada a 17 de Julho, para que ela pudesse
apresentar a situação e procurarem-se soluções.
Depois da
mesma apresentar a situação, o representante da Procuradoria-geral pediu o
contacto telefónico e garantiu que iria ver o que se passava. Já o
representante do INAC solicitou uma apresentação dos factos por escrito. A
OMUNGA está a ajudar a queixosa a presentar tal denúncia por escrito para ser
apresentada ao INAC.
O mais
grave é que, de acordo às declarações da mãe da criança, esta não é a primeira
vez que o referido agressor age da mesma forma contra crianças do seu bairro
sempre acobardando-se ao facto do seu pai ser do MPLA.
Obviamente
que a prisão do presumível autor do crime, não resolverá a situação. O que se
pretende é que se ponha fim á impunidade e que haja responsabilização.
Infelizmente, todos sabemos que no nosso país, a assistência médica não é
gratuita e por isso acarreta encargos o acompanhamento da criança.
Acompanhe
as declarações da mãe da criança vítima.
Entrevista de Eli Edilson
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