José Patrocínio Coordenador Geral da OMUNGA |
Trata-se de uma decisão pessoal que responde unicamente a imperativos de índole pessoal. Pretendo simplesmente demonstrar que, embora me tenha sentido ofendido no bom nome e de ter a possibilidade de fazer valer o direito de tutela desses bens por parte da lei do nosso país, considero-me perfeitamente maduro como homem, para considerar o evento como acidente de percurso no longo processo de aprendizagem das habilidades políticas necessárias para lidarmos pacificamente com fenómenos como a tolerância nos debates democráticos e pluralistas, que as pessoas de bem querem fazer vingar em Angola.
Felizmente nesta vida vamos aprendendo com os erros. Os nossos e os dos outros. Creio que seria bom que os angolanos pudessem ter sempre a possibilidade de, por motupróprio, sacrificarem um pouco de si em troca de um bem maior, como o respeito pelos demais e a harmonia com os demais, mesmo quando não concordamos com as suas opiniões. Sinto-me reconfortado de poder aproveitar essa alternativa. Falo de vivermos sem rancores ou ressentimentos pelo passado que nos marcou de forma mais ou menos dolorosa e darmos, enfim, um sentido mais positivo às nossas vidas. Concordo que, no caso em apreço, temos essa possibilidade, salvo outros desenvolvimentos.
Luanda, 28 de Abril de 2011.
Jaime V. Azulay
3 comentários:
Bravo senhor Jaime Azulay, muito têm de aprender com o seu exemplo. Não tenho o privilégio de o conhecer pessoalmente, mas devo dizer que o seu gesto foi monumental, e que por isso tem todo o meu respeito e admiração. Fica bem e qe Deus o abençoe.
ankeysTambem apreciei o gesto. Um bom exemplo e parabens sr. Jaime. Podemos estar em harmonia com respeito pelos outros como disse e bem. Precisamos de tolerancia.
Sr. Jaime Azulay grande homem e excelente profissional jornalista, dos melhores e mais sérios que a nossa Angola tem. Deus o abençoe e ajude a nossa ngolapátria A
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