Bento Adriano,
cidadão do Lobito, anda há 14 anos à espera por solução da parte da
Administração Municipal do Lobito em relação à cedência de um terreno.
Na altura, Bento
Adriano procedeu à aquisição de terreno para a construção de uma habitação,
localizado no Bº do Compão, no Lobito. Com as devidas autorizações, procedeu
aos devidos pagamentos junto do banco. Para seu espanto, quando pretendia
iniciar a sua construção viu que outro cidadão também se intitulava
proprietário da mesma parcela.
Foi aí que iniciou
todo este processo de espera. Recorreu inicialmente à Administração Municipal
do Lobito que assumiu o erro e comprometeu-se em ceder um novo terreno. Esperando
por tal solução, decidiu recorrer ao Governo Provincial de benguela e também ao
Tribunal Provincial do Lobito.
Em âmbas
instituições, foi-lhe dada razão e obrigaram a Administração a resolver
definitivamente o problema. Só que tal não aconteceu.
Desesperado, Bento
Adriano recorreu à 10ª Comissão da Assembleia Nacional. Infelizmente nada
mudou. Decidiu então recorrer à Associação OMUNGA que por sua vez endereçou
cartas novamente ao Administrador Municipal do Lobito e ao Governador
Provincial de Benguela, sem no entanto haver qualquer resposta.
Tomando em conta a
mudança de Administrador do Lobito, Bento Adriano voltou a contar a
Administração. Para o seu espanto, Bento Adriano deu conta que no seu processo
havia sido introduzido um documento em como o mesmo já teria recebido um
terreno no Bº do Golfe, o que não corresponde à verdade.
Posteriormente
foi-lhe prometida uma parcela também na zona alta do Lobito, no Bº do Golfe,
área em conflito entre várias famílias e a Sra. Nádia Furtado. Por último
foi-lhe sugerido um terreno na zona da Hanha do Norte (a 25 Km do Lobito) ou na
zona dos Cabrais, área onde estão a pretender instalar os desalojados das
chuvas de 2014. Estas áreas para além de se situarem muito distantes da cidade
do Lobito, não têm condições de habitabilidade, como serviços de saúde, de
educação ou de transporte.
Já cansado, Bento
Adriano decidiu então recorrer ao Presidente da República do qual aguarda
resposta.
Imagem de Alberto César
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