09/05/2013

COMUNICADO DA OMUNGA SOBRE MUDANÇA DO GOVERNADOR DE BENGUELA



REF.ª: OM/ 052 /2013
Lobito, 09 de Maio de 2013

COMUNICADO
MUDANÇA DE GOVERNADOR DE BENGUELA

A OMUNGA acompanhou pela imprensa, o despacho presidencial que formaliza a mudança de Governador provincial de Benguela, resultando na saída do Sr. Armando da Cruz Neto e da sua substituição pelo Sr. Engº Isaac Maria dos Anjos.

Nesta conformidade, a OMUNGA quer aproveitar esta oportunidade para publicamente reconhecer que Benguela, durante o mandato do então Governador, marcou-se pela diferença positiva, em relação a outras províncias do país no que se refere:

1 – Benguela não viveu o drama do fantasma das grandes demolições e desalojamentos forçados;
2 – Benguela foi exemplo do envolvimento do Governador em diálogo com as comunidades afectadas pelas ameaças das demolições e/ou desalojamentos forçados. Como exemplos temos as comunidades do 27 de Março e da ex Feira do Lobito;
3 – Benguela foi exemplo do envolvimento do Governador no sentido de minimizar os impactos negativos de decisões judiciais de desalojamento, como foi exemplo o famoso prédio 71/A na Restinga em que os moradores só foram desalojados depois do Governo ter construído novas habitações. O mesmo acontece com os moradores do Prédio da Magalhães que aguardam por tais habitações. Ambos no Lobito;
4 – Benguela foi exemplo do envolvimento do Governador no sentido de prevenir impactos negativos de conflitos judicias no referente a despejos e desalojamentos. É exemplo a carta dirigida à Procuradoria junto do Tribunal Provincial do Lobito a solicitar a prévia informação sobre todos os pedidos de despejo ou desalojamento entrados naquele Tribunal;
5 – Benguela foi exemplo do envolvimento do Governador no sentido de se construir o primeiro Bairro Social em Angola para moradores de rua, localizado no ex. Centro 16 de Junho, B.º da Lixeira, Lobito;
6 – Benguela foi exemplo de processos de negociação directa entre comunidades e as entidades públicas e privadas sobre litígios de terra, como exemplo a comunidade da zona da Pedreira, B.º do Luongo, Catumbela, onde houve negociação directa entre a comunidade, administração e PDIC;
7 – Benguela foi exemplo de diálogo aberto entre o Governador e organizações da sociedade civil. Como exemplo foi a abertura dada pelo Governador para manter encontros com a OMUNGA e responder às suas preocupações;

A OMUNGA deixa claro que também denotou aspectos menos positivos mas considera de extrema importância realçar o que de positivo foi feito.

A OMUNGA deseja ao Sr. Armando da Cruz Neto votos de bom trabalho nas novas funções que lhe foram atribuídas. 
Por outro lado, dá as boas vindas ao novo Governador, Sr. Isaac Maria dos Anjos, acreditando que dará continuidade aos processos em curso bem como à concretização das promessas feitas pelo então Governador. 
A OMUNGA acredita que o novo Governador manterá o espírito de abertura, de diálogo e de negociação e assim expressa a sua vontade de continuar a fazer parte desse espaço de comparticipação no processo de desenvolvimento e de democratização. 
José António M. Patrocínio
Coordenador

3 comentários:

Anónimo disse...

...diálogo com as comunidades...
O mesmo não se passou com as expropriações da Taka (Benguela).

Anónimo disse...

República de Angola
Á
Vossa excelância Ministro do território
Assunto: Proposta
No ambito da unidade nacional, e de respeito as nossas tradições, paz, justiça e liberdade de expressão, venho por este motivo propor a sua excelencia ministro do territorio, a mudança do nome que corresponde o municipio de Ombadja para simplesmente municipio de xangongo. Isso deve-se que o nome actual esteja ligado a um subgrupo etnico da etnia ambó, e que na sua maioria aquele municipio é habitado pelos Nyaneka- Humbis e aquilo tem criado ainda mais o tribalismo e subjuguismo não respeitando assim a população dessa etnia Nkhumbi (Humbi) da provincia do Kunene.
Vossa excia este nome foi apenas atribuido após a independencia cujo o mesmo não passou em nenhum concurso publico apegaram-se apenas na fama dos ambós, o anterior nome era Roçada e assim foi nomedo como (Ombadja) para se retirar o nome atribuido pelos colonos. Pode se mudar os nomes tal como se mudou o municipio de chianje para municipio dos gambos aí sim todos eles são do mesmo subgrupo Ngambue. O municipio do kuanhama pode manter é uma região dos Kuanhamas. Mais já não acontece com os municipios de cahamas que tem os Hereros (Ndimbas) não foi atribuido o nome de municipio do Ndimba, coroca está composto de Hereros mais não se chama municipio de Herero, assim como cuvelai está na sua maioria um subgrupo do grupo Nyaneka-Humbi que é os Handas, mais aquela admistraçao não se chama Municipio da Handa, daí a minha inquietação porque municipio de ombadja numa região onde vive muitas etnias? Isso só veio criar mais desavença, visto que a tribo deste nome está a se agigantar, dizendo mesmo que os humbes são a maioria mais o minicipio está em nome da nossa tribo Ochimbadja. Pelo que peço ao nosso executivo na alteração da denominação de municipio de ombadja para simplesmente municipio de Xangongo . Vossa excia essa é a realidade que se vive hoje na provincia do Kunene. A título de exemplo, aconteceu o pleno tribalismo no dia quatro de fevereiro na qual só foi egibido apenas danças tradicionais dos ambós e não dos Nyaneka-Humbes que habitam na vila de Xangongo ou que são parte integrante do municipio de( Ombadja) em particular e na provincia do Kunene em geral. Quando se fez a divisão administrativa do cunene que pertencia antes o distrito da Sá da bandeira Huila hoje, não se pensou que esses nomes hojes teriam repercurções negativas.
Sem querer ser tribalista tão pouco opurtunista mas por uma questão de justiça e equilibrio em termo de convivio, para que uns não se sintam mais superiores outrem.
Agradeço desde já atenção dispensada a vossa excia na leitura e analise desta proposta.
Luanda aos 1 maio de 2013


Anónimo disse...

Não compreendo o porque que ate agora, não se revê os nomes atribuídos a cers localidades. eu continuarei a dizer que aquele nome de ombadja não deve mais ser o nome do município porque isso so mostra o quanto e que o nosso pais e em particular o Cunene continua cada vez mais tribalista. troquem o nome para Municipio de xangongo e mais democtratico e vai unir aqueles povos que desde a época colonial foram bons amigos e bons vizinhos, influenciados hoje pelos cuanhamas também já se fazem de inimigos dos Humbis.Sr ministro do território não arreda pe isso não vai criar nenhuma pertrubacao ao nosso governo bem dirigido pelo presidente José Eduardo Dos Santos.
Nos queremos apenas que se elimine o tribalismo no Cunene e o nepotismo que se agudizou com a nomeação do Didaleua e seus adjuntos que ao invés de melhorar as condições das populações estão preocupado com a imagem das suas tribos exibindo trajes e dancas na televisão para mostrar que a terra lhes pertence.Viva o senhor ministro do território bornito de sousa que tratou o povo do Cunene como guerreiro e bravos hoje já esta a se formar intelectuais com espirito construtivo e criatividade que vai beneficiar a população, obrigado.