Dois representantes da rede No-Vox e da rede IPAM foram recebidos pelo Sr. Isabel e seu assistente, assessor político do embaixador de Angola em França, na quinta-feira, 25 março, pela manhã.
Foi frisado que os movimentos estavam lá em nome da solidariedade internacional para dar a conhecer aos mais altos níveis de estado de Angola que:
- Os movimentos de luta pelos direitos fundamentais na França, Brasil, Portugal, Togo e Canadá, estão atentos à situação actual de demolições de casas na cidade do Lubango e em breve em outras províncias
- Apoiam as exigências dos habitantes organizados no âmbito da OMUNGA
- Apoiam a Marcha, organizada quinta-feira, dia 25, às 15 h na qual se reconhece um direito legítimo
- A Novox e a rede Ipam estarão atentas e prontas a reagir em caso de repressão e violência policial durante a marcha de hoje
Depois de várias trocas de palavras com alguma tensão, em Francês, Inglês e Português, durante 45 minutos, pois não queriam receber os activistas dentro da Embaixada, o encontro acabou por acontecer. O conselheiro, mostrando má-fé e desprezo, entendeu o pretendido, mas fixou o seu discurso na ingerência da Novox sobre os assuntos angolanos e não tinha resposta para a questão dos direitos humanos actualmente no país, nem reconhecia as mortes que ocorreram no processo de demolição.
Procurou antes desconversar e chamar a atenção para coisas do passado que já bastante remoto.
Foi perceptível que a embaixada estava bem informada sobre a Marcha em Benguela e sobre as demolições no Lubango. Não quiseram aceitar os documentos diversos que as redes traziam, inclusivamente a carta do Coordenador do Observatório Politico-Social Angolano, Dr. Fernando Pacheco. Disseram apenas que já tinham todos os documentos.
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