A informação que transcrevemos foi publicada em http://www.angolaresistente.net/?p=338
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Não há registo de agressões. Verica-se a presença da Polícia exercendo violência pela ostentação de força para inibir qualquer resistência pelos seus direitos da parte dos atingidos pela demolição, desalojamento forçado e expulsão dos seus sítios habituais de residência.
Estima-se em cerca de 3000 o numero de famílias desalojadas perfazendo cerca de 20.000 desalojados o que, conforme à pirâmide etária actual, significa que mais de 60% dos desalojados são menores.
Conforme informaram os desalojados que por via telefónica falaram para a rádio HUILA, não receberam notificações por escrito e ninguém foi indemnizado. Os que têm essa possibilidade estão a alojar-se provisoriamente em casas de parentes. Os que não têm essa solidariedade estão a instalar-se na área da Tchavola, situada nos arredores do Lubango. Estão a ser colocados em tendas (várias famílias em cada tenda) nessa área que não reúne condições adequadas, particularmente agora que estamos numa época de chuvas. Segundo o Governador Provincial em entrevista à Radio Hula o Plano B para a instalação dessas famílias será a utilização do novo estádio da Tundavala para alojar algumas famílias debaixo das bancadas.
As demolições estão a acontecer ao longo da linha do caminho de ferro abrangendo vários bairros.
A operação de demolição e desalojamento forçado está ser executada sob a supervisão directa do Governador (Isaac dos Anjos) que assumiu para si esta tarefa.
Escutam-se na cidade do Lubango relatos sobre demolição de casas com os haveres das pessoas lá dentro.
O Governador prestou esclarecimentos pela rádio. Disse que a instalação das pessoas em tendas é provisória e que cada família receberá 1000m2 de terreno e alguma ajuda (chapas e cobertores) para construírem novas casas. Quando um ouvinte o questionou sobre as indemnizações, respondeu dizendo que terão de ser os respectivos interessados a meter um processo e seguir os tramites legais, alegando que não se pode premiar a ilegalidade já que a maioria das pessoas havia construído ilegalmente em área imprópria, sem condições de segurança e que ele até estava a ser muito bom, pois mesmo assim iriam ter agora um terreno legalizado em seu nome.
Até este momento não há registos feitos e divulgados por qualquer reportagem realizada pelos media para informarem o país e o mundo sobre mais esta operação de demolição, desalojamento e expulsão realizada pelo Governo.
Não há registo de agressões. Verica-se a presença da Polícia exercendo violência pela ostentação de força para inibir qualquer resistência pelos seus direitos da parte dos atingidos pela demolição, desalojamento forçado e expulsão dos seus sítios habituais de residência.
Estima-se em cerca de 3000 o numero de famílias desalojadas perfazendo cerca de 20.000 desalojados o que, conforme à pirâmide etária actual, significa que mais de 60% dos desalojados são menores.
Conforme informaram os desalojados que por via telefónica falaram para a rádio HUILA, não receberam notificações por escrito e ninguém foi indemnizado. Os que têm essa possibilidade estão a alojar-se provisoriamente em casas de parentes. Os que não têm essa solidariedade estão a instalar-se na área da Tchavola, situada nos arredores do Lubango. Estão a ser colocados em tendas (várias famílias em cada tenda) nessa área que não reúne condições adequadas, particularmente agora que estamos numa época de chuvas. Segundo o Governador Provincial em entrevista à Radio Hula o Plano B para a instalação dessas famílias será a utilização do novo estádio da Tundavala para alojar algumas famílias debaixo das bancadas.
As demolições estão a acontecer ao longo da linha do caminho de ferro abrangendo vários bairros.
A operação de demolição e desalojamento forçado está ser executada sob a supervisão directa do Governador (Isaac dos Anjos) que assumiu para si esta tarefa.
Escutam-se na cidade do Lubango relatos sobre demolição de casas com os haveres das pessoas lá dentro.
O Governador prestou esclarecimentos pela rádio. Disse que a instalação das pessoas em tendas é provisória e que cada família receberá 1000m2 de terreno e alguma ajuda (chapas e cobertores) para construírem novas casas. Quando um ouvinte o questionou sobre as indemnizações, respondeu dizendo que terão de ser os respectivos interessados a meter um processo e seguir os tramites legais, alegando que não se pode premiar a ilegalidade já que a maioria das pessoas havia construído ilegalmente em área imprópria, sem condições de segurança e que ele até estava a ser muito bom, pois mesmo assim iriam ter agora um terreno legalizado em seu nome.
Até este momento não há registos feitos e divulgados por qualquer reportagem realizada pelos media para informarem o país e o mundo sobre mais esta operação de demolição, desalojamento e expulsão realizada pelo Governo.
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