Cabinda, aos 21 de Março de 2010
Senhor José António Martins Patrocínio
Coordenador da Omungaa
BENGUELA
Digníssimo Amigo,
Fiquei profundamente amargurado pela carta do Governo Provincial de Benguela que proibe a marcha prevista para o dia 25 do corrente. Ao pretender proibir uma manifestação a favor dos Sem-Casa, o despotismo ainda reinante em Angola surge uma vez mais como arma destruidora do que resta de personalidade nacional dos pobres.
Aprecio vivamente o compromisso da Omunga, que faz tudo para defender e socorrer os Sem-Abrigo. Se a luta por uma nova Lei de Terras não encontra justificação junto da classe política dominante, esta tem o seu justo valor na medida em que ela ajuda as populações desalojadas a conservar a sua personalidade nacional, através duma corrente de solidariedade e advocacia. Assim, até que operam mudanças na Lei de Terras, aceitemos todos morrer um pouco ou totalmente, e a Justiça e a Dignidade em Angola não serão mais palavras vãs. Pelo que saúdo a decisão de persistir na marcha contra demolições e desalojamentos forçados, conforme previsto.
Como penhor de afecto, aqui fica a minha mais sentida expressão de solidariedade para com o povo de Benguela, em especial as vítimas das demolições forçadas. Faço votos para que haja um diálogo sério entre todos os actores sociais, e com as vítimas da actual Lei de Terras, afim de que Angola reencontre a possibilidade de um futuro aberto, cheio de Justiça e Dignidade.
Digne-se, Senhor Coordenador, de receber a expressão dos meus melhores sentimentos.
Senhor José António Martins Patrocínio
Coordenador da Omungaa
BENGUELA
Digníssimo Amigo,
Fiquei profundamente amargurado pela carta do Governo Provincial de Benguela que proibe a marcha prevista para o dia 25 do corrente. Ao pretender proibir uma manifestação a favor dos Sem-Casa, o despotismo ainda reinante em Angola surge uma vez mais como arma destruidora do que resta de personalidade nacional dos pobres.
Aprecio vivamente o compromisso da Omunga, que faz tudo para defender e socorrer os Sem-Abrigo. Se a luta por uma nova Lei de Terras não encontra justificação junto da classe política dominante, esta tem o seu justo valor na medida em que ela ajuda as populações desalojadas a conservar a sua personalidade nacional, através duma corrente de solidariedade e advocacia. Assim, até que operam mudanças na Lei de Terras, aceitemos todos morrer um pouco ou totalmente, e a Justiça e a Dignidade em Angola não serão mais palavras vãs. Pelo que saúdo a decisão de persistir na marcha contra demolições e desalojamentos forçados, conforme previsto.
Como penhor de afecto, aqui fica a minha mais sentida expressão de solidariedade para com o povo de Benguela, em especial as vítimas das demolições forçadas. Faço votos para que haja um diálogo sério entre todos os actores sociais, e com as vítimas da actual Lei de Terras, afim de que Angola reencontre a possibilidade de um futuro aberto, cheio de Justiça e Dignidade.
Digne-se, Senhor Coordenador, de receber a expressão dos meus melhores sentimentos.
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